Nesta segunda-feira (17), às 19h30, o Ministério da Educação (MEC) retirou do ar o site do SiSU (Sistema de Seleção Unificada) para manutenção dos servidores. Apesar de ter ficado somente cerca de meia hora fora do ar, o site continuou apresentando problemas – vários estudantes relataram que, ao fazer login na página, eram redirecionados ao cadastro de outras pessoas.
A manutenção foi necessária devida a uma sobrecarga de acessos, que impossibilitava aos candidatos realizarem inscrições nos cursos desejados ou modificar suas informações pessoais. Ao todo, o site do SiSU já recebeu mais de 600 mil inscrições, e testemunho um pico de mais de 40 mil acessos simultâneos.
O MEC revelou que está ciente da falha de segurança que permitia a visualização de dados dos candidatos, e disse que o problema já foi resolvido. Porém, ao contrário do relatado por alguns estudantes, o Ministério da Educação afirmou que não era possível modificar nenhum das informações mostradas na tela.
Devido aos problemas relatados, a data limite para a inscrição dos candidatos foi prorrogada até as 23h59 da próxima quinta-feira (20 de janeiro). Além disso, o MEC limitou em 20 minutos o tempo que o estudante tem para realizar a inscrição – após 10 minutos de inatividade, a página é fechada automaticamente. A medida tem como objetivo reduzir a navegação excessiva e assim possibilitar que mais pessoas tenham acesso ao site.
Problema recorrente
Não é a primeira vez que o site do Sistema de Seleção Unificada sofre com problemas de excesso de conexões. A mesma situação foi presenciada por estudantes em 2010, quando o site saiu do ar e apresentou lentidão em diversos momentos.
Os problemas de instabilidade se devem ao esgotamento de recursos das máquinas disponíveis para lidar com as informações recebidas e enviadas aos estudantes. Embora não tenha sido divulgada a causa da paralização temporária das atividades do site, o mais provável é que isso tenha ocorrido devido a uma sobrecarga de processamento ou falta de memória nos servidores do MEC.
A solução para o problema seria investir em novos equipamentos, mais aptos a suportar a carga excessiva presenciada durante o período de inscrição. Porém, como os picos de acesso ocorrem somente uma vez ao ano, o investimento financeiro necessário nem sempre se mostra algo viável.
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